segunda-feira, 27 de julho de 2009

CP 1- A DEMOCRACIA- ARTUR JORGE

O QUE É A DEMOCRACIA?

A Democracia é o poder do povo, que é exercido através do voto. É o povo que através do voto escolhe os seus representantes para os órgãos de soberania. Actualmente são eleitos através dos partidos políticos.
A Democracia surgiu na Grécia, mais precisamente na cidade-estado de Atenas no séc. V a.c. A palavra Democracia é de origem grega que se traduz da seguinte forma.
Demos = povo Kratos = poder poder do povo




Péricles foi o primeiro político a implantar a democracia e a sede da democracia Ateniense era na Acrópole.
Mas a democracia ateniense não era perfeita porque só alguns podiam votar o voto não era universal, só os cidadãos podiam votar e exercer cargos políticos.
Os cidadãos eram os indivíduos do sexo masculino filhos de pais e mães atenienses. As mulheres, os metecos (estrangeiros) e os escravos estavam fora desse conceito, logo não podia votar.

A Democracia em Portugal só vai chegar no dia 25 de Abril de 1974 até a essa data Portugal viveu num estado ditatorial.

Quem protagonizou este marco histórico foi o MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS (MFA).
Dois dos rostos mais visíveis do movimento foram o capitão Salgueiro Maia e Otelo Saraiva de Carvalho.



Foi a partir dessa data que os Portugueses adquiriram a LIBERDADE, até então não eram livres.
Os portugueses não sabiam o que era a Liberdade, porque não tinham direitos, só tinham deveres. Em Portugal os regimes políticos que existiram foram a monarquia em que o poder residia todo no Rei um poder absoluto, que só quebrado com a CONSTITUIÇÃO DE 1822 onde conferiu alguns direitos, poucos, seguiram-se mais duas constituições a de 1826 e de 1838. Este regime político durou até 1910.
Em 5 de Outubro de 1910 foi implantada a república e em 1911 foi criada outra constituição. Esta constituição vigorou até 1933.
Em 1932 António Oliveira Salazar torna-se presidente do conselho e vai iniciar uma longa ditadura conhecida por ESTADO NOVO ou SALAZARISMO.
Em 1933 é elaborada a Constituição Salazarista, que vai a votos, ganha como seria de esperar e é aprovada. Salazar vai restringir a LIBERDADE dos Portugueses. A partir dessa data acabou a LIBERDADE.

Não há via liberdade de expressão, de opinião, religiosa, cultural, de informação, existia a censura, o famoso lápis azul, onde tudo era controlado pelo estado. Havia repressão através da PIDE/DGS que incutia medo as populações, quem estava contra o estado era feito prisioneiro em cadeias para presos políticos, onde sofriam torturas, caso do Tarrafal, Caxias, Aljube e Peniche.

Tarrafal ilha de Santiago (Cabo Verde) Forte de Peniche
Não havia Liberdade politica só existia um partido politico legalizado que era o partido do regime a União Nacional os outros partidos estavam na clandestinidade.
Este foi um período de fome, fraca industrialização, a agricultura era o sector económico mais importante mas era rudimentar e de subsistência havia fome, Salazar proferiu a famosa frase “ livro-vos da guerra mas não da fome “, cada vez mais saem Portugueses do país de modo ilegal (a salto) para conseguirem uma vida melhor e também para fugirem á Guerra do Ultramar (1961 a 1974), em Portugal só ficaram as mulheres, as crianças e os idosos.
A Guerra do Ultramar teve consequências muito nefastas para Portugal, houve muitos mortos, feridos, muito dinheiro gasto em material bélico e no fornecimento de provisões aos militares e foi uma guerra sem sentido.

Embarque de tropas portuguesas


Salazar esteve no poder até 1968 sendo substituído por motivos de saúde, caiu da cadeira, literalmente, por Marcelo Caetano, no início pensou-se que as coisas iam melhorar daí mencionar-se Primavera Marcelista, mas foi uma mudança na continuidade.








António Oliveira Salazar Marcelo Caetano


Este regime politico só foi derrubado em 25 de Abril de 1974 foi a partir dessa data que os Portugueses ganharam a LIBERDADE.
Em 1976 surge a única constituição democrática em Portugal e que está em vigor.

A Constituição da Republica Portuguesa de 1976 é onde está consagrado os direitos e os deveres dos Portugueses, é a mãe de todas as leis.
A constituição já sofreu sete revisões, a ultima data de 2005








O símbolo da democracia Portuguesa é a Assembleia da Republica, é onde estão os representantes eleitos pelo povo, através do voto.


A LIBERDADE O QUE É?
A liberdade é o direito de escolha, é o pilar da democracia, é a capacidade de escolha e de decisão e responsabilidade pelos actos praticados.
O verdadeiro sentido da LIBERDADE é a capacidade de decisão, assumir as consequências pelos actos praticados, não fazer o que queremos, mas sim respeitar as opiniões dos outros. A NOSSA LIBERDADE TERMINA QUANDO COMEÇA A LIBERDADE DOS OUTROS. Responsabilidade pelos actos praticados sejam eles bons ou maus.
Somos livres de cometer qualquer acto, mas temos que assumir as consequências, que daí advém, ou seja MÁXIMA LIBERDADE, MÁXIMA RESPONSABILIDADE.

Trabalho realizado por:
Artur Jorge Marques dos Reis 2009/04/14

PROPOSTA STC2-DR2-Resíduos e Reciclagens Ao Nível Da Sociedade

Esta proposta de trabalho tem por objectivo abordar o tema Resíduos e Reciclagens ao nível da Sociedade.

“É quase meia-noite. O homem sai de casa, ninguém na rua. Nas mãos traz três sacos de lixo. O contentor não está longe. Olha à sua volta. Pega num dos sacos e coloca-o na porta ao lado. Os outros dois são colocados junto à porta em frente. Sem mácula junto à sua porta, regressa a casa e prepara-se para uma noite descansada. Estamos em Coimbra, ano de 2003.”

http://www.prourbe.org/dossiers/rsu/rsu_publico.htm

Este não é certamente o procedimento correcto para iniciar o processo de recolha e tratamento do lixo…

Propomos com esta actividade que publique um folheto onde expresse o processo de recolha e tratamento do lixo desde a sua origem até ao seu tratamento.
No seu folheto deve estabelecer a ligação entre as diferentes profissões relacionadas com a recolha e tratamento de lixos.



Deixamos dois vídeos que o podem ajudar no trabalho.
Ricardo Calinas / Paula Parrinha




CP1-Salazarismo-Fernando

LIBERDADE, RESPONSABILIDADE E O SALAZARISMO


Para se compreender a relação entre liberdade e a responsabilidade è necessário, primeiro que tudo, conhecer o que significam estas palavras e a sua integração no contexto filosófico.
A palavra liberdade tem uma origem latina ( libertais ) e significa independência. A palavra responsabilidade também vem do latim ( respondere ) e significa ser capaz de comprometer-se ou seja, há que ter liberdade mas ter a capacidade de assumir e responder pelos actos que comete.

Liberdade é uma palavra que pode ser definida em vários sentidos ( liberdade física, liberdade civil, liberdade de pensar, liberdade de expressão, liberdade moral…). Hoje em dia vemos liberdade como uma liberdade moral, diz respeito a uma capacidade humana para escolher ou decidir racionalmente quais os actos a praticar e pratica-los sem coacções extremas. Temos que ter um carácter racional, pois devemos pensar nas causas e consequências dos nossos actos.
Vivemos também uma liberdade de expressão.

Nos dias de hoje, vemos e ouvimos a grande mídia a pronunciar em prol da liberdade de expressão. A grande mídia, tanto a falada, a escrita e televisiva têm vindo a conquistar essa liberdade. Liberdade essa que não existia antes da revolução de 25 de Abril de 1974. Nesse tempo tínhamos um regime de ESTADO NOVO, um regime politico autoritário e corporativista de estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção, desde 1933, com a aprovação de uma nova Constituição, ate 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. Como regime politico, o Estado Novo foi também chamado salazarismo, em referencia a António de oliveira Salazar,

o seu fundador e líder. Salazar assumiu o cargo de ministro das finanças em 1928, tornou-se, nessa pasta, figura preponderante no governo da ditadura militar já em 1930 e ascendeu a presidente do conselho de ministros em Julho de 1932, posto que manteve ate ao seu afastamento por doença em 1968 e substituído por Marcelo Caetano.

O Estado Novo foi um regime autoritário, conservador, nacionalista, corporativista de Estado de inspiração fascista, parcialmente católica e tradicionalista, de cariz anti-liberal, anti-parlamentarista, anti-comunista, e colonialista, que vigorou em Portugal. O regime criou a sua própria estrutura de Estado e um aparelho repressivo como a PIDE e colónias penais para presos políticos. Nos primeiros anos do Estado Novo, Salazar teve a difícil tarefa de efectuar uma reorganização geral de Portugal, nas áreas de politica, económico-financeiras, social e cultural. O seu principal objectivo era restabelecer a ordem e a estabilidade nacional. Mas, mesmo que estas já estivessem restauradas em Portugal, Salazar defendia que ele iria continuar a revolução nacional enquanto que no país ainda continuasse a haver uma única pessoa sem condições de vida aceitáveis. Com esta a afirmação, ele revelou que não iria abandonar o poder.

A guerra do ultramar por ser tão longa (1961-1974) causou muitas mortes, arruinou Portugal e o país começou a sentir muitas dificuldades económico-financeiras e uma forte pressão internacional. Os problemas do ultramar foram mal resolvidos e estes problemas causaram o alargamento da oposição ao Estado Novo e posteriormente a queda do regime. Os jovens pediam o fim da ditadura, reivindicavam a democratização do país, pediam o fim do salazarismo, queriam a liberdade de expressão. No tempo de Salazar todas as notícias eram filtradas pelo governo. O facto de se pensar na palavra “liberdade” já era sinal de alerta para o governo. As pessoas tentavam através das suas canções e poesias passar o seu protesto contra a falta de liberdade. As palavras de protesto sofriam mutações, e chegavam ate nos, através de “bandas” ou “flores”, já que a acção de censura impedia que a população tivesse conhecimento daquilo que realmente acontecia. Finalmente e após 41 anos de vida o Estado Novo é derrubado em 25 de Abril de 1974. O golpe que acabou com a ditadura foi efectuado pelos Militares das Forças Armadas (MFA). O golpe militar contou com a colaboração da população, cansada da repressão, da censura, da guerra colonial e da ma situação económico-financeira. Ficou conhecida por Revolução dos Cravos.


Neste dia, diversas unidades militares comandadas por oficiais do MFA marcharam sobre Lisboa, ocupando uma serie de pontos estratégicos. As guarnições militares que supostamente eram apoiantes do regime renderam-se e juntaram-se aos militares do MFA. O regime caiu sem ter quase quem o defendesse. Os acontecimentos desse dia culminaram com a rendição de Marcelo Caetano, sitiado pelo capitão Salgueiro Maia, no Quartel do Carmo. Foi então em 25 de Abril de 1975 as primeiras eleições verdadeiramente livres realizadas em Portugal desde 1820. Para um universo de cerca de 6 milhões de eleitores, 29% analfabetos, há cerca de 5 milhões votantes. A constituição da republica portuguesa, aprovada em 2 de Abril de 1976, dotou a Assembleia da Republica de poderes de revisão constitucional, exercidos pela primeira vez num longo período (Abril de 1981 e 30 de Setembro de 1982) processo de revisão do seu articulado inicial, o qual reflectia opções politicas e ideológicas decorrentes do período revolucionário que se seguiu à ruptura contra o anterior regime autoritário, consagrando a transição para o socialismo. Em 1989, teve lugar a 2ª revisão que deu maior abertura ao sistema económico. Em 1992 e 1997, teve lugar a 3ª e 4ª revisão, que vieram adaptar o texto constitucional aos princípios dos Tratados da União Europeia.
Em 2001, teve lugar a 5º revisão, que permite a ratificação da Convenção que cria o Tribunal Penal Internacional, alterando as regras de extradição. A 6ª revisão foi em 2004 e aprofundou a autonomia político-administrativa das regiões autónomas doa Açores e da Madeira, aumentando os poderes das respectivas Assembleias Legislativas e eliminando o cargo de Ministro da Republica criando o cargo de Representante da Republica. E finalmente até agora a 7ª revisão em 2005 que aprovou através do aditamento de um novo artigo, permitiu a realização de referendo sobre a aprovação de tratado que vise a construção e o aprofundamento da União Europeia.
Hoje a circulação de notícias imediatas através da Internet, televisão e meios escritos é a prova da liberdade de expressão que vivemos. É a prova de que temos direito a ter direito a essa liberdade, mas mesmo assim com a liberdade de pensamentos, nem sempre podemos colocar em pratica esses pensamentos. Seria um atentado contra as regras do direito. Podemos pensar e ate falar mas, não podemos fazer. Nesse caso temos a liberdade de opinião mas temos que ter a responsabilidade de as vezes não ter a liberdade de acção. E o que é a responsabilidade? Responsabilidade é a capacidade e ao mesmo tempo uma obrigação moral de assumirmos os nossos actos da nossa liberdade. É reconhecermo-nos nos nossos actos, compreender que são eles que nos constroem e moldam como pessoas. Implica que sejamos responsáveis antes do acto (escolhermos e decidirmos racionalmente), durante o acto (forma como actuamos) e depois do acto (assumir as consequências desses actos).

segunda-feira, 20 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Big Bang - Artur



Em que consiste a teoria do BIG BANG?
A teoria do BIG BANG prevê um instante inicial para a origem do Universo, afirmando que no momento em que tudo começou, o que existia estava reduzido a um ponto sem dimensões.
A expansão do Universo constitui a primeira prova a favor dessa teoria, actualmente aceite de forma generalizada pela comunidade científica, que considera a expansão uma consequência do BIG BANG.




Esta teoria foi elaborada pelo cientista Geoge Gamow , que defende que o Universo terá nascido entre 13,7 biliões de anos atrás. A quando da ocorrência do BIG BANG a explosão fez com que a matéria existente se dividisse e se misturasse, resultando no que existe actualmente no Universo; estrelas, planetas, galáxias, cometas, etc.
Outra prova é a existência de radiação cósmica de microondas e também a abundância de elementos químicos leves no Universo.
Segundo a teoria do cientista Edwin Hubble o Universo continua em expansão.

Identificar diferentes estádios de evolução tecnológica na nossa capacidade de entender o Universo, tendo como exemplo as teorias de Ptolomeu/Copérnico, Kepler, Galileu, etc.


Segundo o cientista grego Ptolomeu, os planetas, o sol e a lua giravam em redor da TERRA – Modelo Geocêntrico – esta teoria é aceite até cerca do séc. XV.

CLÁUDIO PTOLOMEU


O primeiro em por em causa o Modelo Geocêntrico foi o padre e astrónomo polaco NICOLAU COPÉRNICO que defendia uma nova teoria em que o Sol está estático e que os planetas, incluindo a Terra, giram em seu redor em órbitas circulares, esta teoria recebeu o nome de TEORIA HELIOCÊNTRICA. Mas teoria por ser contra ao Modelo Geocêntrico e também contra às ideias da Igreja fez com que ele relutasse em publica-las. A obra de Copérnico só foi publicada quando ele morreu.
NICOLAU COPÉRNICO
A Teoria Heliocêntrica foi revista e confirmada pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe, o qual por 20 anos, realizou cuidadosas observações dos sistemas planetários.
O cientista italiano Galileu, em virtude da grande habilidade experimental, conseguiu construir o primeiro telescópico para uso em observações astronómicas.

TYCHO BRAHE
Galileu com o telescópico realizou uma série de descobertas que o levaram a defender e a divulgar a TEORIA HELIOCÊNTRICA.



GALILEU GALILEI



Johannes Kepler, astrónomo alemão, utilizando as informações recolhidas por Tycho Brahe, aperfeiçoou a teoria de Copérnico, e por meio de três leis sobre o movimento dos planetas, deu origem ao estudo da Mecânica Celeste.




JOHANNES KEPLER

Todos estes cientistas contribuíram para clarificar o Universo numa época em que existiam poucos instrumentos científicos.
A partir destes dados e com instrumentos mais desenvolvidos anos mais tarde outros cientistas realizaram experiencias que vieram confirmar estes dados, nomeadamente na constituição do Universo, nomeadamente: Einstein com a Teoria da Relatividade, outro foi o padre belga Georges Lemaítre que defendia que o Universo está em expansão, esta teoria veio a ser provada mais tarde pelo russo George Gamow e pelos norte americanos Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson, também o astrónomo norte americano Edwin Powell Hubble, que mediu as distâncias entre as galáxias, todas estas experiencias contribuíram para a defesa da Teoria do BIG BANG.






ALBERT EINSTEIN GEORGE LEMAÍTRE PENZIAS e WILSON EDWIN HUBBLE

Reflectir, no quadro da evolução e a partir de existir vida na Terra, a possibilidade de existirem outros mundos habitados e a invariância das leis matemáticas nesse mesmos mundos.

Neste momento nada está provado se existem outros mundos habitados, tudo o que existe não passa de ficção científica, estão a efectuar experiencias para se poder aferir se existiu ou não vida em outros planetas e se existem outros mundos habitados.
Existirão outros mundos habitados?
É provável que existam. Eu não sei.



Fontes:
Material fornecido pelos formadores;
Sites da internet: wikipédia e outros;

O formando:
Artur Jorge

Big Bang - Fernando

PROPOSTA DE TRABALHO

STC7



DOMÍNIO DE REFERÊNCIA- DR4
TEMA: LEIS E MODELOS CIÊNTIFICOS

“BIG BANG”
FORMANDO: Fernando Jorge Rebelo


DATA: 22-06-2009



Em que consiste a teoria do Big Bang?
A teoria do Big Bang consiste em que o Universo surgiu de um estado extremamente denso e quente que originou uma explosão. Esta teoria baseia-se em diversas observações que indicam que o Universo está em expansão de acordo com um modelo Friedman-Robertson-Walker, baseado na teoria da relatividade geral. A evolução do Universo teve início, logo após a explosão de uma bola de matéria compacta, densa e quente, com um tamanho aproximadamente de um átomo. Esta explosão desencadeou uma série de eventos cósmicos, formando as Galáxias, as Estrelas e os Planetas. Esta evolução é consequência das reacções nucleares entre as partículas fundamentais do meio cósmico, cujo efeito mais importante foi a formação dos elementos químicos. Mas foi sempre procurado pelos filósofos, químicos gregos e depois pela física moderna uma explicação para a origem de tudo. Como é que tudo apareceu? Como é que tudo se forma e se divide? Será verdade que Deus é a origem de tudo isto? E como apareceu Deus? Muitas duvidas ainda existem hoje, mas será que por muito tempo? Visto que o universo surgiu há cerca de 13 a 15 biliões de anos, muita coisa foi descoberta e provada até aos dias de hoje, e assim vamos continuar á descoberta.




Identificar diferentes estados de evolução tecnológica na nossa capacidade de entender o Universo, tendo como exemplo as teorias de Ptolomeu/Copérnico, Kepler, Galileu, etc.
Como podemos ver e observar através do vídeo, foram varias as evoluções e teorias que ao longo dos anos temos vindo a assistir. Umas com lógica outras não. Muita gente acreditava em teorias outros só com provas físicas e visuais, daí a evolução ao longo dos tempos em que tivemos muitos cientistas, filósofos, físicos a melhorar as teorias á medida que descobriam algo.
CLAUDIO PTOLOMEU (83-161 D.C) foi um cientista grego que viveu durante o período helenista, provavelmente em Alexandria, na então província romana do Egipto. Ele é reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astrologia, astronomia, geografia e cartografia. A sua obra mais conhecida é o “Almagesto” (que significa “o grande tratado”), um tratado de astronomia. Nela está descrito todo o conhecimento astronómico babilónico e grego e nela se basearam as astronomias de Árabes, Indianos e Europeus até o aparecimento da teoria heliocêntrica de Copérnico. Ptolomeu apresenta um sistema cosmológico geocêntrico, isto é a Terra está no centro do Universo e os outros corpos, Planetas e Estrelas, descrevem órbitas ao seu redor. Ptolomeu foi duramente criticado por alguns cientistas, como Tycho Brahe e Isaac Newton sendo acusado de não ter realizado nenhuma observação astronómica.

LEONARDO DA VINCI (1452-1519), arquitecto, pintor e cientista italiano, sugeriu a imobilidade do sol. Desta forma começou a retirar o homem do centro do Universo. Começava aqui uma nova era que fazia com que o sol é que era o centro de tudo.

NICOLAU COPÉRNICO (1473-1543) foi um astrónomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do sistema solar. A sua teoria de heliocentrismo que colocou o sol como o centro do sistema solar, contrariando então a teoria geocêntrica, é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna. Na teoria de Copérnico a terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo o ano e que girava em torno do seu eixo todo o dia. Ele chegou a esta correcta explicação e do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios correctamente através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Mas seus dados foram corrigidos mais tarde pelas observações de Tycho Brachel. Copérnico dedicou algum tempo á ideia geocêntrica tradicional que abalou em 1537, quando este começou a divulgar um modelo cosmológico em que os corpos celestes giravam em redor do sol e não da Terra. O receio de ser desprezado pela sua novidade e o aparente contra-senso quase o fez largar a obra feita. Naquele tempo, a igreja católica aceitava essencialmente o geocentrismo aristotélico. Ao contrário do que se poderia imaginar, durante a vida de Copérnico não se encontram criticas sistemáticas ao modelo heliocêntrico por parte do clero católico. Até ficaram positivamente impressionados pela nova proposta e insistiram para que essas ideias fossem mais desenvolvidas. Contudo, a defesa, quase um século depois, por Galileu Galilei, da teoria vai deparar-se com grande resistência no seio da mesma igreja católica.

TYCHO BRAHE (1546-1601) foi um astrónomo dinamarquês que elaborou os primeiros mapas sistemáticos das estrelas, mediante observações directas. Com base nelas e com os seus próprios cálculos, JOHANNES KEPLER (1571-1630) astrónomo alemão formulou leis que regem o movimento planetário. Verificou que os planetas descrevem elipses (a teoria da Elipse é a representação do curso do Sol durante o ano dividido em 12 constelações, chamadas casas do Zodíaco ) em redor do sol e que as velocidades dos planetas são proporcionais á distância média que os separa do sol.

JOHANNES KEPLER

GALILEU GALILEI (1564-1642) físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano. Desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo (é o intervalo de tempo que o objecto leva para percorrer toda a trajectória ). Descobriu a lei dos corpos e enunciou o principio da inércia e o conceito de referencial inercial. Melhorou significativamente o telescópio refractor e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno e as estrelas da Via Láctea.
ISAAC NEWTON (1643-1727), físico e matemático inglês, afirmou que cada corpo do Universo exercia uma atracção gravitacional sobre os outros corpos. Inventou o primeiro telescópio reflector que utilizava um sistema de espelhos para focalizar a luz recebida, visto que descobriu e demonstrou de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por uma banda de cores que podiam separar-se por meio de um prisma. Foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objectos, tanto na terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético das suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento da natureza. Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência devido á sua personalidade sóbria, fechada e solitária. Para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.
ALBERT EINSTEIN (1879-1955), físico alemão. Elaborou a teoria da relatividade e com ela alterou-se a visão do homem em relação ao Universo. Embora alguns cientistas tenham reconhecido a importância do trabalho realizado por Einstein de 1905 sobre o princípio da relatividade, o reconhecimento da comunidade científica incidiu particularmente sobre as suas contribuições sobre a teoria quântica da luz.
GEORGES LEMAÎTRE (1894-1966), astrónomo e matemático belga. Formulou a teoria do Big Bang para explicar a expansão do Universo. Mais tarde avançou ainda mais as suas ideias propondo que o universo actual era formado pelas cinzas e fumaça de fogos de artificio brilhantes mas muito rápidos.
GEORGE GAMOV (1904-1968), físico russo que concebeu um importante trabalho sobre cosmogonia com Ralph Alpher que foi publicado como a teoria Alpher-Bethe-Gamov em 1948. O trabalho delineava como os níveis actuais de hidrogénio e hélio no Universo poderiam ser perfeitamente explicados por reacções que ocorreram durante o Big Bang. Essa teoria trouxe apoio á teoria do Big Bang, proposta pelo padre Georges Lemaître em 1927, embora não explicasse a presença de elementos mais pesados do que o hélio. Era um forte defensor da teoria do Big Bang, e postulou mais tarde a existência e fez uma estimativa da intensidade da radiação cósmica de fundo residual.





Reflectir, no quadro da evolução e a partir do facto de existir vida na Terra, a possibilidade de existirem outros mundos habitados e a invariancia das leis matemáticas nesses mesmos mundos.
Perante as provas e factos sobre o aparecimento e evolução do Universo, acredito que haja vida noutros planetas da mesma forma que surgiu no nosso. Agora se é igual a nossa? Pois, não sei, mas um dia havemos de descobrir ou ser descobertos. Conforme nós temos um conjunto de regras, leis e ciclos de transformações para que possamos viver, como por exemplo, precisamos de oxigénio que é criado pelas plantas através da fotossíntese que por sua vez precisa da energia do sol, é difícil acreditar que não haja vida noutros planetas, só que eles, tal como nós, devem ter as suas leis, fórmulas e regras para sobreviverem conforme a atmosfera e condições desse planeta que habitam.
Por outro lado, dizem que Deus é o criador de tudo, e se ele criou condições para a Terra ser habitada, também criou condições nos outros planetas. Agora, quem criou Deus?
Será que alguma vez poderemos ter a certeza se ele existe e se é tudo obra sua? Pois segundo alguns físicos e astrónomos, o universo está a expandir-se e tudo o que se expande algum dia faz rotura. Por isso se calhar conforme o Universo surgiu de uma explosão, um dia destes também começa a desintegrar-se de tanto se expandir. E agora será a vez de pensarmos se Deus realmente existe?










BIBLIOGRAFIA

-Sites da Internet: Diciopédia
Página Astro
Páginas teorias do Universo
-Diciopédia 2009
-Vídeo visionado na aula-Enciclopédia Pedagógica Universal

O átomo - Artur

O que eu aprendi ao longo destas aulas sobre o átomo e a evolução do modelo atómico ao longo do tempo.


Já na Grécia no séc. V a. c. o filosofo grego Demócrito descreveu a matéria como sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis
O Átomo
No entanto essa ideia foi sendo colocada de parte.

No inicio do séc. XIX Jonh Dalton retomou a teoria de Demócrito, dos átomos como constituintes básicos da matéria.
A teoria de Dalton defendia que os átomos eram pequenas partículas, indivisíveis e indestrutíveis, que cada elemento químico é constituído por um tipo de átomos iguais entre si e quando combinados, os átomos dos vários elementos formariam compostos novos.

É assim que surge o Modelo Atómico de Dalton.

Nos fins séc. XIX o físico inglês Thomson começou a realizar experiências com tubos de descarga.






Na sequência dessas experiencias pode descobrir partículas mais pequenas que os átomos e com carga eléctrica negativa. Então Thomson propôs um novo modelo para o átomo. O modelo atómico de Thomson (modelo pudim de passas).
O modelo de Thomson consistia no primeiro modelo de átomo divisível. Para ele os átomos são esferas de carga eléctrica positiva distribuída uniformemente, onde se encontram dispersos os electrões com carga eléctrica negativa. O número de electrões é o suficiente para a carga global do átomo seja nula.
No séc. XX o cientista neozelandês Ernest Rutherford realizou experiências que demonstraram que a maior parte do átomo era um espaço vazio, estando a carga positiva localizada no núcleo, tendo este a maior parte de massa do átomo. Os electrões estariam a girar em torno do núcleo. Rutherford descobriu a existência dos protões que têm carga eléctrica positiva e encontram-se no núcleo, é então que é criado um novo modelo atómico – o modelo planetário do átomo.

O modelo planetário do átomo defende que os átomos possuem um núcleo muito pequeno e em volta giram os electrões.




Imagem do instrumento utilizado por Rutherford.



Então Niels Borh completou o modelo anterior com os seguintes conceitos:
· Os electrões movem-se em órbitas circulares, bem definidas em volta do núcleo;
· A cada órbita corresponde um determinado valor de energia;
· Os electrões com mais energia ocupam órbitas mais afastadas do núcleo, os electrões com menos energia ocupam órbitas mais próximas do núcleo;


Surgem então o modelo atómico de Borh.
Mas o modelo que está em vigor actualmente é o - modelo da nuvem electrónica.
Neste modelo apenas se pode afirmar que há zonas à volta do núcleo onde é grande a probabilidade de encontrar electrões e outras onde a probabilidade é menor.


AS PARTICULAS CONSTITUINTES DO ÁTOMO


No núcleo existem os protões com carga eléctrica positiva e os neutrões com carga eléctrica neutra, na nuvem electrónica existem os electrões com carga eléctrica negativa.
A carga eléctrica do núcleo é positiva, a carga eléctrica da nuvem é negativa.
A massa do átomo é definida pelo núcleo.
O tamanho do átomo é definido pelo tamanho da nuvem electrónica, quanto maior for a nuvem maior é o átomo.
MOLÉCULAS




As moléculas são constituídas por átomos ligados quimicamente entre si, mas essas ligações alteram-se nas transições dos estados da matéria.
É o exemplo da água que com a variação da temperatura essas ligações quebram e a água passa do estado sólido ao líquido e ao gasoso.
Molécula de dióxido de carbono
Molécula CO2 é uma molécula de dióxido de carbono, composta por um átomo de carbono e dois átomos de oxigénio.



Molécula da água
Molécula H2O é uma molécula de água composta por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio.
Molécula de amoníaco
Molécula NH3 é uma molécula de amoníaco composta por um átomo de azoto e três átomos de hidrogénio.

Notação científica
A notação científica serve para simplificar números muito grandes ou muito pequenos, como por exemplo:
360000=3,6x104
0,00045=4,5x10-4
A notação científica é uma representação científica utilizada para se representar números muito grandes (100000000000) ou muito pequenos (0,00000000001), ou também quando o valor do número em si não importa, e sim a sua ordem de grandeza. As notações científicas são baseadas no uso de potências de 10[1] (os casos exemplificados acima, em notação científica, ficariam: 1 × 1011 e 1 × 10-11, respectivamente). É utilizada em várias ciências para se representar valores científicos específicos, geralmente relacionados com números extremamente grandes ou pequenos. Como exemplo, na Química, ao se referir à quantidade de entidades elementares (átomos, moléculas, íons, etc), há a grandeza denominada quantidade de matéria (mol) [2].